google.com, pub-6894840974388958, DIRECT, f08c47fec0942fa0

26 de jul. de 2011

Crônica: Amigos ou Vendedores das redes sociais?

Olá Pessoal
Hoje quero falar mais um pouco sobre o comportamento que tenho observado nas redes sociais.

Analiso que todas praticamente seguem pelo mesmo rumo ou destino, visto que todo dia surgem novos segmentos de redes sociais. Sobra criatividade grotesca na mente de alguns idealizadores, falta análise do mercado talvez ou entendimento sobre qual a real finalidade de tantos tipos e segmentos nesse setor. 

São redes sociais para bonitos, para moda, para cultura, para profissionais, para "amigos", para homossexuais, para tudo, mas e eu? 

Onde fico nesse meio tão complexo de opções? Onde está minha identidade que se priva de publicar um texto sobre minha real opinião sobre trabalho hierárquico pois a empresa X e Y estão em processo de análise de meu currículo nos próximos meses?

E onde fica o meu tempo? Onde ficam meus reais amigos?

Outro dia eu ví um colega publicar em sua rede social e pedia para eu clicar em um anúncio falando que a marca era ótima. Será que era verdade? Ou era uma forma de ganhar dinheiro através do meu clique?

Será que ele esqueceu que eu disse semana passada que eu não gostava de cervejas? Ou que eu não bebo? Onde fica minha identidade? Onde fica minha opinião? Será que ela realmente importa para os outros? Ou me torno apenas mais um ser influênciado pela ação e opinião das outras pessoas?

Eu percebí que um clique de anúncio na maior rede social do mundo, pulou de Us$ 0,80 para Us$ 2,80 em menos de um mês, mas eu não sei porquê eu como usuária não sou bonificada por compartilhar sequer minha opinião sobre a marca AB com meus amigos. E que todo o meu conteúdo conforme regulamento do site é de propriedade exclusivamente da rede social.

Me sinto só, me sinto como apenas um número em uma rede de 6 bilhões de pessoas, me sinto como se o mundo inteiro tentasse me influênciar para ganhar com meus contatos, mas que não reconhece a nossa importância como pessoas normais que vivem, crescem e são sensíveis a pelo menos um obrigado por você estar aqui.