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7 de dez. de 2013

Os devices como influênciadores da aprendizagem


Hoje esse post é um pouco diferente. O objetivo não é falar da inclusão da mobilidade nos meios digitais e nem muito menos falar que o mobile é a tendência do futuro. Não! A mobilidade acontece agora e não amanhã. E nesse contexto gostaria de falar sobre alguns pontos de reflexão que tive essa semana.




Quando converso com algumas pessoas e observo como elas se expressam sobre o celular, vejo que este dispositivo é parte do dia a dia de todas as pessoas. O que ocorre é que quando questiono sobre o impacto de conversar com alguém que está o tempo todo no celular, percebo que existe um certo moralismo intríseco em alguns comentários que ouví, como exemplo: Dizer que é falta de educação falar com alguém e olhar o celular. Okay!

Me re-questiono uma simples pergunta: Quem garante que o pensamento de atenção é garantido apenas com o direcionamento do olhar para o interlocutor? Quantas vezes você falou com alguém que aparentemente olhava para você e essa pessoa, parecia não entender nada do que você tinha falado?

Okay! Outro questionamento é: Quem garante que a pessoa que utiliza um celular ao falar com você, está no facebook? Talvez algumas pessoas falem, que todo mundo tem facebook instalado no celular. Não! Eu tenho dois celulares e nenhum dos dois tem facebook app, mesmo eu sendo uma usuária da rede social. 

Outro detalhe é que uma boa parte dos recursos obtidos no celular, são obtidos através dos tablets e computadores, ou seja a internet. Então por qual motivo essa quebra de atenção não poderia impactar em uma maior interação com a conversa?

Falo isso pois existem pesquisas que demonstram que estamos vivendo um momento da multi-tela. Ou seja usuários migram de telas da tv, para celular, mobile, tablets, depois computadores, alimentando -se simultaneamente de diversos conteúdos. 

Outro exemplo clássico: Foi a novela apresentar a marca da natura e imediatamente os termos de busca no google aumentarem simultaneamente. Será que os telespectadores deixaram de prestar atenção 100% no conteúdo da TV? Ou será que esse comportamento multi-telas não aprimora o conceito de aprendizagem.

Aceitar esse comportamento que é o grande desafio. Algumas pessoas sentem-se rebaixadas, ignoradas ou até desprezadas com esse comportamento. Acredite, se a pessoa realmente se interessar pelo seu assunto, ela usará o mobile para aprimorar o conhecimento e não para desprezar o que lhe é apresentado. Reflita!


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