Tenho medo!
Medo da nossa realidade que se dissipa no meio da amplitude midiática.
Onde nem sempre o real sobrepõe o virtual. Onde tentamos mas nunca encontramos a linha que separa o ético na sua total falta de moralidade.
Nesse mundo de duas faces, alguns projetos ultrapassam a cultura imposta pelos meios e se impõem no mercado como verdadeiros ditadores de métodos.
Ninguém se quer pergunta onde se encontrará o limite.
Onde se encontrará a verdadeira preocupação dos sentimentos pessoais que nos seguem desde o nascimento a velhice.
Preocupação, medo, ansiedade, saudades, excessos? Não!
Nos adaptamos as coerções invisíveis, que nem sempre mostram sua verdadeira face.
Assim como uma onda que nos encaminha para a beira de um penhasco sem fim, assim é a globalização dos meios digitais.
Quisera eu encontrar nos modelos, uma nova forma de moralidade correta. Pois considero que já não encontro mais a forma certa de agir e pensar.
Nesse novo modelo gerado pela espontaneidade dos comportamentos, ninguém pode lhe apontar o dedo e dizer:
Você errou! Porque somos todos vítimas e culpados. Somos todos compartilhadores de pensamentos reais ou virtuais.
Quer sejam eles pequenos ou maiores. Quer sejam eles bons ou terrivelmente manipuladores.